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domingo, 23 de fevereiro de 2014

"Nosso grupo está unido com Marquinhos", diz Fahel

Autor do único gol do Tricolor no empate deste domingo, contra o Vitória, o volante Fahel ficou satisfeito com a atuação da equipe, no estádio de Pituaçu, e garantiu que poderia ter saído com o triunfo no primeiro clássico do ano.
“Em um descuido, tomamos o contra-ataque e acabou levando o gol. Era injusto, acho que no mínimo um empate. Nosso time jogou para vencer, jogou melhor, mas agora é continuar trabalhando que as coisas estão caminhando e vão caminhar para o bem”, avaliou o meio-campista.
Sobre a melhora da equipe na segunda etapa, o volante avaliou que o Tricolor foi superior durante toda a partida. “Não só o segundo tempo, mas, até levarmos o gol, nosso time criou mais. Wilson [goleiro do Vitória] estava em uma tarde inspirada, pegou duas bolas difíceis, que poderíamos ter saído na frente. Levamos o gol, descontrolamos um pouco, mas Marquinhos conversou conosco no intervalo e voltamos com a mesma personalidade, conseguimos o empate e poderíamos ter saído com a vitória”, avaliou.
Perguntado sobre a relação do grupo com o técnico Marquinhos Santos, o jogador foi enfático: “O nosso grupo está muito unido com Marquinhos. Nós acreditamos no trabalho que ele tem feito. As coisas do futebol não acontecem do dia pra noite, mas acho que estamos no caminho certo. Nossa equipe hoje jogou bem, mas pode melhorar. Tenho certeza que as coisas vão caminhar”

Bahia empata e segue sem convencer em campo

No primeiro Ba x Vi do ano, marcado por muita disposição das duas equipes, mas pouca inspiração no setor de criação das jogadas, empate em 1 a 1. No primeiro tempo o Vitória foi superior e abriu o placar aos 31 minutos com Juan, aproveitando bate rebate na pequena área.
Na segunda etapa o Bahia empatou logo no primeiro minuto com Fahel, na base da garra. Após cobrança de escanteio, Marcão tentou de calcanhar e a bola dividida por Rafael Defendi e o volante tricolor foi parar no fundo do gol de Wilson.
Com a entrada de Wangler no intervalo substituindo Uelliton, desfazendo o esquema com três volantes, o Tricolor melhorou seu desempenho ofensivo, mas o empate acabou fazendo justiça ao futebol apresentado pelas duas equipes. Um pouco mais de 19 mil torcedores compareceram ao Estádio de Pituaçu.
O JOGO
Como já era esperado, o técnico Marquinhos Santos, ameaçado de demissão, acabou apostando numa formação mais defensiva com três volantes: Fahel, Rafael Miranda e Uelliton, já que não pode contar com Pittoni, sem dúvida o melhor jogador do meio campo tricolor.O jogo começou truncado e com poucos lances de perigo.
Foi o Vitória quem com mais perigo no início. Na primeira tentativa a bola foi cruzada pelo lado direito para Dinei que não conseguiu alcançar. Depois foi a vez de Marquinhos tentar um chute de fora da área fora da área aos 15 minutos. Logo em seguida, o atacante da equipe rival cobrou bem uma falta para Rodrigo Defendi que de cabeça tentou surpreender o goleiro Marcelo Lomba.
A escolha do comandante tricolor por uma equipe mais defensiva se mostrou equivocada e o Bahia acabou ficando mais uma vez refém da ligação direta para o campo de ataque, onde Marcão acabou isolado entre os zagueiros. As únicas chances criadas foram quando os laterais Madson e Guilherme Santos buscaram trocar passes com Rhayner e Maxi Bianccuchi, que jogaram abertos pelos lados do campo.
Já o Vitória aproveitou melhor a posse de bola principalmente no setor de meio campo, onde Juan ficou responsável pela armação das jogadas. Foi justamente o número 10 do time de Canabrava que abriu o placar aos 31 minutos, após boa jogada de Marquinhos que deixou Titi caído no gramado. A bola alçada na área sobrou para Juan, que dividiu com Fahel e bateu no canto direito de Lomba.
O Bahia quase consegue empatar em jogada individual de Rhayner aos 36 minuitos. O moicano tricolor driblou o lateral Airton e bateu no canto para grande defesa do goleiro Wilson. Antes do final do primeiro tempo, foi a vez de Marcão tentar o empate, finalizando a boa jogada criada por Rafael Miranda e Maxi Bianccuchi.
TIME MAIS OFENSIVO
Com o resultado adverso, que custaria o seu emprego, o técnico Marquinhos Santos voltou com Wangler, autor do gol salvador diante do Conquista, no lugar de Uelliton, que fez uma estreia discreta. No primeiro lance logo aos 40 segundos o Bahia fez boa jogada pelo lado direito e a bola foi invertida para Guilherme Santos que chegou bem na linha de fundo mas cruzou em cima da zaga que cortou para a linha de fundo.
O escanteio cobrado por Rhayner terminou com a bola sendo tocada de calcanhar por Marcão, o zagueiro Rodrigo Defendi ainda tentou cortar mas foi travado por Fahel, com a bola indo morrer no fundo do gol. Empate e festa do lado da minoria tricolor nas arquibancadas do Estádio de Pituaçu.
O time tricolor se animou com o empate e tentou a virada aos 11 minutos, em contraataque puxado por Wangler que serviu bem Maxi Bianccuchi, que chutou torto com a perna esquerda, desperdiçando uma boa oportunidade.Na sequência o mesmo Maxi fez boa jogada pela ponta direita em cima de Rodrigo Defendi e cruzou rasteiro para Rhayner. O atacante tricolor furou a bola desviada de leve pela zaga rubro-negra, na melhor chance criada pelo Bahia no segundo tempo.
Marquinhos Santos ainda fez mais duas substituições, com Talisca entrando na vaga de Bianccuchi e Pará no lugar de Guilherme Santos, que não suportou o ritmo forte da partida. O Vitória não levou perigo muito perigo ao gol de Marcelo Lomba, já que exagerou na tentativa de aproveitar o bom desempenho do centroavante Dinei nas jogadas aéreas.
O último lance de perigo foi criado pelo Bahia, com o avanço do garoto Pará que finalizou mal a boa jogada criada pelo lado esquerdo. O empate acabou fazendo justiça ao desempenho das duas equipes.
Se o Vitória foi superior na etapa inicial, o Bahia acabou dominando o jogo depois do intervalo, quando o técnico tricolor fez o que toda torcida esperava: um time mais ofensivo com apenas dois volantes e os jogadores Wangler, Maxi e Rhayner com mais liberdade para encostar no centroavante Marcão, que apesar da luta durante todo o jogo ainda não foi a referência no setor de ataque que a torcida espera.

Ficha Técnica - Vitória x Bahia

ESPORTE CLUBE VITÓRIA vs. ESPORTE CLUBE BAHIA
Campeonato Baiano: 4ª rodada da Segunda Fase
Data: 23/02/2013 (domingo)
Local: Pituaçu, em Salvador-BA
Horário: 16h00
Transmissão: PFC 3
Árbitro:
 Arilson Bispo da Anunciação, auxiliado por José Raimundo Dias da Hora e Luiz Carlos Silva Teixeira.
Bahia: Marcelo Lomba, Madson, Lucas Fonseca, Titi e Guilherme Santos; Fahel, Rafael Miranda (Talisca) e Uelliton (Pittoni); Rhayner, Maxi Biancucchi e Marcão. Técnico: Marquinhos Santos.
Vitória-Ba: Wilson, Ayrton, Matheus Salustiano, Rodrigo Defendi e Euler; Jospe Welison, Cáceres, Mauri, Juan, Marquinhos e Dinei. Técnico: Ney Franco.

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Prometida lista do "jabá" não foi apresentada

A expectativa da torcida tricolor e de toda crônica esportiva baiana era que a lista dos radialistas que receberam o famoso "jabá" das antigas gestões do Esporte Clube Bahia fosse apresentada neste sábado (22), na reunião do Conselho Deliberativo, o que não ocorreu.
Em nota, o Departamento de Comunicação do clube informou que os motivos para a não divulgação da relação foram a extensa pauta agendada para o encontro, que incluiu a votação do regimento interno do órgão, e a necessidade de um prazo maior para a coleta de todos os documentos que comprovam os desembolsos.
Ainda de acordo com a nota, o setor financeiro priorizou as atividades relacionadas aos pagamentos dos atletas e funcionários, o que teria prejudicado o levantamento “das despesas de terceiros custeadas pelas gestões passadas”. O tema deverá ser apreciado na próxima reunião, com data ainda indefinida. Certeza mesmo é que na véspera do primeiro BA-Vi do ano, a divulgação dos radialistas beneficiados agitaria bastante os bastidores do clássico do lado tricolor.
Vale lembrar que a polêmica foi iniciada após a entrevista que o publicitário Sidônio Palmeira, assessor especial do presidente Fernando Schmidt, concedeu à Rádio Metrópole no programa comandado por José Eduardo, o "Bocão", no dia 11 de fevereiro. Na oportunidade, Sidônio declarou que a nova gestão era alvo de críticas contundentes de cronistas que tiveram interesses contrariados.
A reação foi instantânea a ponto de o presidente da ABCD – Associação Baiana dos Cronistas Desportivos, Márcio Martins, ter repudiado as denúncias através de nota oficial, ameaçando, inclusive, adotar “todas as medidas judiciais cabíveis para a defesa dos direitos e interesses da categoria”.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Empate com gol no final evita vexame maior

Com mais uma atuação que decepcionou sua torcida, o Bahia empatou com o Vitória da Conquista por 1 a 1 na noite desta quarta-feira, na Arena Fonte Nova. O time do interior saiu na frente e esteve perto de vencer o jogo até os 46 minutos do segundo tempo.
O gol salvador saiu dos pés do meia Wangler que substitui Hélder na etapa final. Ao final do jogo a torcida mais uma vez cobrou mais empenho dos jogadores e questionou o trabalho do técnico Marquinhos Santos. No próximo domingo será disputado o primeiro Ba x Vi da temporada no Estádio de Pituaçu.
O JOGO
O Bahia começou melhor com maior posse de bola, sem no entanto levar perigo ao gol adversário. As melhores jogadas do Tricolor nos minutos iniciais foram criadas pelo lado esquerdo com o lateral Pará, que se destacou pela força no apoio ao ataque.
Aos 10 minutos em uma boa jogada do atacante Rhayner, quase o placar é inaugurado. Ele foi na linha de fundo e cruzou na medida para Maxi Bianccuchi, que mesmo baixinho cabeceou bem entre os zagueiros. A bola passou pertinho do travessão assustando o goleiro do time de Conquista.
Logo depois, Marcelo Lomba e Titi se atrapalharam e a bola sobrou para Rafael Granja, que de fora da área, com o gol aberto, acabou se precipitando na tentativa de cobrir o goleiro tricolor. O lance animou o Bode que equilibrou a partida. Rafael Granja, o melhor jogador da equipe do interior, tentou mais duas vezes em chutes de fora da área neutralizados por Lomba.
A melhor chance da primeira etapa foi do Vitória da Conquista aos 30 minutos. Após boa tabela com o centroavante Tatu, Carlinhos saiu na cara do gol e finalizou forte por cima da meta, desperdiçando a chance de abrir o placar.
O Tricolor só voltou a assustar com o garoto Zé Roberto. No primeiro lance, aos 34 minutos, a torcida pediu pênalti. Quando tentava dominar o cruzamento de Maxi Bianccuchi, o garoto foi travado pela zaga. Na sequência, Madson bateu o lateral forte na área para boa cabeçada do jovem atacante. A bola saiu rente a trave. Final de primeiro tempo e uma sonora vaia da torcida presente.
NADA MUDOU
Raros lances de emoção e um jogo com pouca participação dos goleiros no início do segundo tempo. O técnico Marquinhos Santos tentou melhorar a produção ofensiva com a entrada de Talisca na vaga de Zé Roberto.
Até que aos 17 minutos em um rápido contra-ataque, Tatu marcou para o time do sudoeste baiano. Rafael Granja fez belo lançamento para o atacante que aproveitou a falha de Lucas Fonseca e Hélder, que ficaram pedindo impedimento, para tocar para o fundo da rede na saída de Marcelo Lomba.
Aos 19 minutos, o meia Wangler entrou no lugar de Hélder, mais uma vez vaiado na saída do campo. O Bahia sentiu o gol e passou a errar muitos passes. Talisca tentou empatar sem sucesso com chutes de fora da área em duas oportunidades e em cobranças de falta na intermediária.
O desempenho só melhorou um pouco após os 30 minutos com a entrada de Rafinha que deu mais velocidade e dinâmica ao setor de ataque. Algumas jogadas foram criadas, mas pararam nos pés de Maxi Bianccuhi que voltou a jogar mal e receber vaias de uma parte da torcida.
Quando tudo parecia caminhar para uma nova derrota jogando em seus domínios, a estrela tricolor voltou a brilhar. Aos 46 minutos Wangler recebeu a bola pelo lado direito de ataque, na entrada da grande área, driblou bem a marcação e bateu forte no ângulo. A bola ainda bateu na trave antes de entrar para alívio da torcida tricolor que compareceu à Arena Fonte Nova para comemorar os 25 anos da conquista do bicampeonato brasileiro.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Velho conhecido apita partida desta quarta-feira

Nesta quarta-feira, o Esquadrão enfrentará o Vitória da Conquista às 19h30, na Arena Fonte Nova. A FBF já definiu a arbitragem para o próximo embate do Tricolor no Campeonato Baiano. O juiz principal, trata-se de um velho conhecido da nação tricolor: o árbitro Manoel Lopo Garrido.
Lopo Garrido é lembrado negativamente por algumas polêmicas em BAVis que acabaram por decretar derrotas do Bahia diante do seu maior rival. Uma dessas polêmicas, ocorrida em 2008, é a anulação de um gol legítimo marcado pelo zagueiro tricolor Rogério que abriria o placar e poderia ter contado outra história num clássico em que a derrota foi decisiva para o título estadual do rival por um gol de diferença. Clique aqui e veja a nota sobre a reclamação da diretoria tricolor à época.
O mesmo árbitro ajudou no triunfo de virada do Vitória da Bahia em 2012, no BAVi da fase classificatória, onde deixou de marcar um pênalti a favor dos comandados de Falcão e uma falta de ataque dos rubro-negros onde na sequencia marcou falta perigosa contra o Bahia que originou o gol da derrota. Na época os torcedores do Bahia fizeram um vídeo onde mostrava as duas principais falhar de Garrido no clássico realizado no Manoel Barradas. Clique aqui e veja a nota com o vídeo feito na época. A pressão acabou surtindo efeito e juízes neutros foram escalados paras as finais do estadual e finalmente não interferiram no título tricolor depois de 10 anos de jejum.

Sem três da posição, Bahia deve lançar Pará na ala

Após uma boa semana de treinos e trabalhos no Fazendão, o técnico Marquinhos Santos escolheu os 20 atletas que estarão disponíveis para o embate frente o Conquista, nesta quarta-feira, na Fonte Nova.
Sem Raul, Jussandro e Guilherme Santos para a vaga da lateral esquerda, o técnico levará o inexperiente ala Pará para a posição. Railan, lateral direito de origem corre por fora para começar como titular. Na direita Madson está mantido. Guilherme Santos já está recuperado da lesão na coxa, mas só poderá reforçar o time contra o Vitória-BA.
No ataque, o centroavante Zé Roberto, também oriundo das categorias de base, tem boas chances de vestir a 9 desde o início. O atleta treinou bem nos últimos dias e recebeu elogios do treinador.
Confira a lista completa:
GOLEIROS: Marcelo Lomba e Omar
LATERAIS: Railan, Madson e Pará
ZAGUEIROS: Demerson, Lucas Fonseca e Titi
MEIO-CAMPISTAS: Fahel, Hélder, Diego Felipe, Rafael Miranda, Talisca, Wangler, Pittoni e Branquinho
ATACANTES: Rhayner, Maxi Biancuchhi, Rafinha e Zé Roberto

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Talisca: "uma hora a oportunidade chega de vez"

Na manhã deste domingo (16), o meio-campista Anderson Talisca concedeu uma entrevista coletiva na sala de imprensa do Fazendão. O atleta falou um pouco sobre seu excelente início de temporada e comentou um pouco sobre suas expectativas para os próximos jogos.
Sobre o último coletivo, em que treinou entre os reservas, Talisca comentou:
“Encarei normalmente, se ele (o treinador) me colocou ali, ele ta vendo algo melhor para o time, não tem o que contestar. Vou fazer o meu trabalho, procurar manter e dar seguimento ao trabalho.”
“Meu trabalho está sendo bem feito, eu estou com a minha consciência tranquila, tenho só que manter meu trabalho, uma hora a oportunidade chega de vez.” Completou.
O atleta comentou ainda sobre como o Esquadrão reagirá enfrentando o Vitória da Conquista pela terceira vez no ano.
“Facilita jogar com eles porque já nos enfrentamos duas vezes, a gente já sabe onde é a jogada forte deles. Eles tem um lateral que cruza muito bem, inclusive deu o passe para o gol do Tatu. Tem vários jogadores de qualidade no Vitória da Conquista e a gente já conhece, agora temos só que anular”, concluiu Talisca.

Saiba quem são os novos supervisor e fisiologista

A assessoria de comunicação do Bahia divulgou no início da tarde desta segunda-feira o nome dos novos contratados para os cargos de supervisor e fisiologista do Tricolor. Confira:
"O novo supervisor do Bahia é Cícero Souza, 39 anos, que já desempenhou a função no Grêmio entre 2006 e 2009 e é 1º secretário da Associação Brasileira dos Executivos de Futebol (Abex). Formado em Educação Física e pós-graduado em Gestão Esportiva, Cícero também foi diretor executivo do Grêmio (2009-2011), do Sport (2011 e 2012) e do Criciúma (2013).
O novo fisiologista do Bahia é Guilherme Augusto Rodrigues, 28 anos, que já trabalhou no São Caetano (2005 a 2008), na seleção da Arábia Saudita (2008 e 2009), na Seleção Brasileira de futsal (2005 a 2012), no Corinthians (2010 e 2011) e no Atlético-GO (2012). Ele é formado em educação física e especialista em fisiologia."

Artilheiro da base deve comandar o trio de ataque

De folga do Baianão neste domingo de sol e de praias lotadas na capital baiana, o técnico Marquinhos Santos não deu muito sossego ao elenco tricolor. Um treinamento coletivo foi realizado pela manhã no campo principal do Fazendão.
A equipe titular acabou goleando por 3 a 0 a reserva, com o atacante Rhayner marcando duas vezes. O outro tento foi marcado pelo garoto Zé Roberto, revelado nas divisões de base do tricolor. Ele deve ganhar a primeira chance de iniciar jogando na próxima quarta-feira, na partida diante do Vitória da Conquista que será disputada, às 19h30, na Arena Fonte Nova.
Vale lembrar que Zé Roberto estava fora dos planos desde a partida disputada contra o mesmo adversário no interior baiano pelo Nordestão, quando sofreu um problema muscular e deixou a equipe antes do término do jogo vencido pelo Tricolor no último lance, com gol do paraguaio Pittoni.
“Foto:























Zé Roberto treina entre os titulares. Foto: Site Oficial
Quem deixou a equipe no coletivo deste domingo para a entrada do jovem artilheiro da base foi o experiente Fahel. Com isso a equipe foi escalada de forma mais ofensiva da seguinte forma: Marcelo Lomba, Madson, Lucas Fonseca, Titi e Raul; Rafael Miranda, Pittoni e Talisca; Rhayner, Zé Roberto e Maxi Bianccuchi.
Já o lateral-esquerdo Guilherme Santos está vetado para o confronto desta quarta. O atleta iniciou os trabalhos de recuperação física de olho no clássico do próximo domingo, diante do rival de Canabrava.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Segundo jornal, auditorias apontam desvio no clube

Segundo publicado, na manhã desta sexta-feira (14), pelo jornal A Tarde, em matérias assinadas pelo jornalista Ricardo Palmeira, os resultados preliminares das auditorias realizadas pela empresa Performance levam o Bahia a ter suas contas investigadas pelos Ministérios Públicos Estadual (MP-BA) e Federal (MPF).
Confira as matérias (adaptadas) do jornal A Tarde:
“A auditoria feita no ano passado pela empresa Performance - a pedido da intervenção judicial - apontou o valor de R$ 2,8 milhões em pagamentos de serviços que não teriam sido prestados ao clube.
Recontratada pela diretoria atual do Bahia, a Performance auditou, agora, um novo período da gestão de Marcelo Guimarães Filho - de 1º a 9 de julho de 2013, ou seja, os últimos dias dele como presidente.
Segundo relatório obtido com exclusividade por A TARDE, o Bahia desembolsou R$ 444,2 mil com duas empresas. Não há evidências de que os serviços tenham sido prestados.
Uma delas é a Dicon Contabilidade. Segundo contrato com o Bahia datado de 2 de janeiro de 2012, ela foi contratada para a "prestação de serviços voltados à auditoria fiscal".
De acordo com a Performance, para este serviço foi emitida, em 7 de junho de 2013, nota fiscal no valor de R$ 300 mil.
Os pagamentos do Bahia à Dicon teriam sido seis, distribuídos entre 4 de junho e 5 de julho, a quatro dias da intervenção. O valor saído dos cofres tricolores foi de R$ 108, 9 mil.
"Não obtivemos relatório ou qualquer outra evidência da prestação deste serviço. As pessoas do setor contábil por nós entrevistadas desconhecem qualquer prestação de serviço por parte desta empresa", informa o relatório.
Segundo Vitor Ferraz, diretor jurídico do Bahia, essa informação foi prestada por funcionários do clube em depoimento ao Ministério Público.
Ferraz informa que, há duas semanas, notificou a Dicon a enviar ao Bahia um relatório completo que comprove a execução dos serviços para os quais foi contratada. A notificação ainda não obteve resposta.
Outra suspeita
A outra empresa é a Projtec, nome fantasia do empresário Rogério Novaes Santiago. Segundo a Performance, a empresa emitiu, entre 30 de janeiro de 2012 e 5 de junho de 2013, oito notas fiscais ao Bahia "de diversas consultorias", totalizando R$ 537,3 mil. Pelo contrato, o serviço seria no setor de terraplanagem e drenagem.
Os 17 pagamentos feitos pelo clube, entre 7 de dezembro de 2012 e 1º de julho de 2013, geraram o montante de R$ 335, 3 mil. Ainda pelo relatório, "Claus Dieter, gerente operacional do Fazendão, informou desconhecer qualquer prestação de serviço desta empresa no Fazendão, não sendo por nós obtida qualquer evidência da prestação deste serviço".
O depoimento, segundo Ferraz, também já foi dado ao MP. Tanto o Bahia quanto A TARDE não conseguiram localizar a Projtec no endereço no qual está registrada, em Mussurunga I.
Quanto a Dicon, A TARDE, por telefone, falou com dois funcionários que se identificaram como Rosa e Felipe. Segundo eles, o serviço ao Bahia teria sido prestado por um homem chamado Romualdo. Questionados pela reportagem, eles não quiseram dar mais detalhes e disseram: "Romualdo viajou e deixou todos os telefones aqui".
Contactado por A TARDE, Marcelo Guimarães Filho respondeu: "Todos os serviços ocorreram com certeza absoluta. O engraçado é que eu estou sendo acusado sem provas. É sempre a mesma coisa: quando o time está mal, eles inventam uma acusação sobre mim para tirar o foco da incompetência deles. Todo ano, contratávamos empresas para fazer auditoria. Lembro da Bússola em 2011".
Por fim, ele disse: "Neste momento, aqui na minha mão, não tenho a prova de que os serviços foram feitos. Estou há sete meses fora do clube. Não dá para lembrar de cada detalhe. Mas vou buscar as evidências, pois os serviços foram feitos. Desafio a diretoria atual para uma acareação no Ministério Público".”
CLUBE QUER RESSARCIMENTO DE R$ 2,8 MILHÕES
“Outros valores pagos pelo Bahia em serviços que supostamente não ocorreram vêm de notas fiscais das empresas MAM Equipamentos, Organização em Comunicação e Propaganda, Onix, Milenium e Suporte Ambiental, como mostrou reportagem de A TARDE em dezembro.
Sob a alegação de que os serviços não ocorreram, fato confirmado nos depoimentos de Claus Dieter à Performance e ao MP, o Bahia, à espera do ressarcimento, estornou as notas, que somam o valor de R$ 2,8 milhões.
As notas datam de maio de 2013. Contudo, teriam sido colocadas no sistema contábil do clube após a intervenção. "Funcionários do setor financeiro do Bahia depuseram no Ministério Público confirmando que, durante a intervenção, Marcelo Guimarães Filho os chamou em sua casa, entregou as notas e pediu que fossem postas no sistema com a data retroativa", informou Vitor Ferraz.
O ex-presidente se defende. "Eles sempre vêm com acusações do tipo: alguém disse que alguém falou algo contra mim. Quero que provem. Vou processar cada um que levantou falso testemunho. Soube que alguns funcionários deram depoimentos pressionados pela atual gestão do Bahia. Depois, foram demitidos", declarou.
Segundo relatório da Performance, o Bahia teria emprestado à Consultiva, empresa da família Guimarães, a quantia de R$ 2,3 milhões. Desse valor, R$ 1,5 milhão teria chegado à Consultiva através de dois cheques nominados a Fernando César Goés. Há a suspeita de que as notas fiscais tenham servido para compensar o déficit que a empresa teria com o clube.
"Reafirmo que os serviços foram feitos. E não houve empréstimo do Bahia à Consultiva. Fernando era (office) boy do clube e fazia serviços de pagamentos. Esses e outros cheques foram nominados a ele. Esse dinheiro não foi para a Consultiva. Se falam isso, por que não provam? Fizeram uma devassa nas contas do clube e não apresentam provas. São mentirosos contumazes", diz MGF.
Ferraz rebateu: "Todos os depoimentos estão no Ministério Público e estamos reunindo a documentação necessária para, provando-se as suspeitas, ingressarmos com medidas judiciais para buscar o ressarcimento e, se for o caso, processar as empresas, seus responsáveis e antigos dirigentes".”

Clube poupa 1,7 milhão com dispensa de encostados

O Diretor Financeiro do Bahia, Reub Celestino, concedeu entrevista ao globoesporte.com e voltou a falar da situação finaceira do clube. Confira o texto de Thiago Pereira:
"Uma cifra de aproximadamente R$ 1,7 milhão. Este é o valor que o Bahia conseguiu economizar com os acordos firmados com Kleberson e Souza, além do empréstimo de Diones para a Chapecoense no início desta temporada. Segundo apuração do GloboEsporte.com, juntos, os salários dos três jogadores até o fim deste ano totalizariam cerca de R$ 4,8 milhões. No entanto, a negociação que resultou no parcelamento das multas contratuais conseguiu diminuir o valor que sairá dos cofres do clube para algo em torno de R$ 3,2 milhões, além de dilatar o prazo da dívida, que agora será paga até 2016.
Primeiro dos jogadores afastados do elenco principal a deixar o clube, Diones foi emprestado para a Chapecoense. No acordo de empréstimo, ficou estabelecido que o Bahia pagaria mais da metade do salário do atleta, que gira em torno dos R$ 75 mil (valor integral). O Tricolor não confirma os valores, mas cerca de R$ 45 mil deixarão os cofres do clube todo mês até o fim de 2014 para pagar o jogador. Ao fim deste ano, os vencimentos pagos a Diones durante a temporada somados vão totalizar cerca de R$ 540 mil. No entanto, se permanecesse no Fazendão, o volante receberia R$ 900 mil até dezembro, quando terá o contrato encerrado com o Bahia. Assim, com o empréstimo do jogador ao time de Santa Catarina, o Esquadrão vai economizar cerca de de R$ 360 mil na temporada.
Já o acordo para rescisão amigável de Kleberson poupou aos cofres do Bahia R$ 500 mil. O jogador tinha contrato com o Tricolor até o fim de 2014 e recebia por mês cerca de R$ 150 mil. O valor da multa que deveria ser paga ao volante pelo rompimento do vínculo seria de aproximadamente R$ 1,8 milhão. Com o acordo para rescisão, a quantia destinada ao atleta totaliza R$ 1,3 milhão, valor que foi dividido em 26 parcelas de R$ 50 mil.
O acordo com Souza é semelhante ao de Kleberson, mas totaliza uma economia maior. O salário do atacante era um dos maiores do elenco tricolor. Estima-se que o ex-camisa 9 do Esquadrão ganhava, por mês, algo em torno de R$ 180 mil. Para rescindir com o jogador, o Bahia teria que pagar de uma só vez a soma dos vencimentos que ele receberia se permanecesse no clube até o fim do contrato (dezembro deste ano), o que resultaria em R$ 2,1 milhões a menos nos cofres tricolores em 2014. O Tricolor não confirma os números, mas, conforme a apuração do GloboEsporte.com, Souza receberá 30 parcelas de R$ 45 mil, o que totaliza pouco mais de R$ 1,3 milhão, uma economia de aproximadamente R$ 800 mil.
Se os três jogadores tivessem permanecido no elenco nesta temporada, o Bahia arcaria, somente com os salários, com uma quantia de R$ 405 mil mensais. Com os acordos realizados, o Tricolor terá que pagar R$ 140 mil por mês aos três atletas até dezembro. Em 2015, a quantia cai para R$ 95 mil, já que o contrato de Diones se encerra no fim deste ano e restarão apenas as parcelas das dívidas com Kleberson e Souza.
Souza Bahia e Nacional de Medellín (Foto: Felipe Oliveira / Agência estado)
Souza vai receber 30 parcelas de cerca de R$ 45 mil (Foto: Felipe Oliveira / Agência estado)
Dos afastados pela diretoria no início do ano, apenas Neto e Angulo permanecem no Fazendão. Juntos, os cinco atletas `encostados` pela diretoria tricolor ganhavam, por mês, cerca de R$ 600 mil. De acordo com orçamento divulgado pelo Bahia no fim de 2013, a verba mensal para salários no mês de janeiro deste ano é de aproximadamente R$ 2,3 milhões. Os vencimentos dos atletas afastados corresponderiam, portanto, a aproximadamente 26% do total da folha salarial do clube para o primeiro mês deste ano.
REUB CELESTINO - DÍVIDAS, NEGOCIAÇÕES E UM PROJETO: ALIVIAR A PRESSÃO DAS CONTAS
Folhas de papéis repletas de nomes e números, telefonemas a cada minuto, planilhas que se multiplicam. A rotina do diretor-financeiro do Bahia, Reub Celestino, tem sido dura, a ponto de fazer com que o dirigente pensasse em deixar o clube. A cada dia, ele tenta equacionar as contas do Tricolor para a temporada 2014 e arranjar meios para o pagamento de salários atrasados. Sincero, ele recebeu a equipe do GloboEsporte.com e não escondeu que a permanência dos atletas afastados é um entrave. Reub prefere não citar ou confirmar os números que envolvem os jogadores, mas deixa claro que o dinheiro destinado aos `encostados` poderia ser utilizado em outras áreas do Tricolor.
- Atrapalha. Claro que atrapalha. Isso, no meu pensamento, que não é o do futebol, onde sou apenas torcedor. Tenho que ter a responsabilidade em cima das finanças do clube. Nesse caso, a pessoa continua como despesa para o clube, e é óbvio que pesa – disse Reub Celestino, em entrevista exclusiva ao GloboEsporte.com, concedida antes da divulgação do acordo com Souza.
De acordo com o diretor, neste momento, o melhor a se fazer é negociar rescisões com valores parcelados para que o Bahia tenha condições de pagar as dívidas atuais e também honrar os compromissos firmados com os jogadores que deixaram o clube de forma amigável. Apesar de o acordo reduzir o valor que os atletas receberiam em uma rescisão unilateral, Reub destaca que fazer um acordo deste tipo não é uma `deslealdade` e cita uma antiga máxima para ilustrar a situação.
- Há a tendência de se espraiar esse valor ao longo do tempo. Se eles ficassem aqui, teríamos que pagar, a cada mês, o volume grande de recursos que está no contrato. No processo de negociação, vamos pagar mês a mês, espraiado em um tempo maior. Se eu tenho que pagar dez moedas de vez, na negociação posso pagar 10 dividido por 4 e vou pagar dois e meio por vez. Isso é sempre negociado. Tem um ditado velho, que todo mundo conhece, mas nunca envelhece, que é: `Mais vale um pássaro na mão que dois voando`. Se um jogador tem 200 a receber, e alguém promete dar 100 amanhã, é melhor receber os 100 do que ficar dez, quinze anos para receber os 200. É benéfico. Já fiz isso na minha vida profissional. Não é deslealdade. Deslealdade é quem fez o contrato sem ter condições de pagar - declarou o diretor tricolor.
Estamos aliviando as coisas para o futuro. Em 2014, queremos deixar [o clube] em condições de liquidação de dívidas
Reub Celestino
De acordo com Reub, o parcelamento das dívidas e das rescisões com os jogadores afastados é a maneira que o Bahia tem para conseguir recuperar crédito em um mercado no qual está bastante desgastado. Atualmente, as dívidas do clube ultrapassam os R$ 80 milhões.
- Tenho 80 milhões de dívidas do passado para resolver. Vamos pagar muitas. Outras vamos pagar parceladamente. Outras vamos ter que deixar para outras soluções, inclusive jurídicas. Quando decidimos pagar parceladamente, estamos aliviando esse estoque futuro, que certamente seria passado para frente. Gostaria que a gestão anterior tivesse feito isso também com as dívidas que estão aí. Isso alivia pressões. Temos um acordão com a justiça trabalhista, pelo qual R$ 180 mil por mês. É muito, mas pior seria ter que pagar R$ 4,5 milhões de uma vez só. O Bahia não teria condições de pagar. Nem vendendo suas coisas. Com esse raciocínio, estamos aliviando as coisas para o futuro. Em 2014, queremos deixar [o clube] em condições de liquidação de dívidas - assegurou.
A experiência profissional como economista dita os passos de Reub Celestino no tratamento dos acordos com jogadores e também com fornecedores do Bahia. O diretor diz que já enfrentou situações piores na carreira, e mesmo assim conseguiu ter sucesso.
- Trabalhei em uma empresa em que peguei um estoque de R$ 315 milhões em dívidas. Só com os fornecedores, as dívidas eram de R$ 95 milhões. E eu tinha que reabrir tudo. Os fornecedores eram clientes interessados. Falei que era muito melhor estarmos abertos do que fechados. Falei que, se devia 10, pagaria sete parcelado em um ano. Houve uma concordância de 97%. Quando saí da empresa, tinha pago a todos eles. Eles ficaram como fornecedores da empresa, e como levei uma condição de pagar em dia, paguei dívidas do passado e do presente. Seria bom se acontecesse isso no Bahia. Tem esse papel de duas páginas que devo pagar hoje [Reub balança duas folhas de ofício]. Se devo, pago. Toda a dívida que contrairmos este ano vamos pagar. As dívidas do passado, vamos discutir. Até por não saber que dívida é essa. Se é válida ou não. O que nos interessa é deixar o clube organizado, pronto para ser bem administrado no futuro - disse.
Apesar de ter um alívio financeiro provocado pelos acordos com os `encostados`, Reub alerta que o Bahia continua sem poder de investimento. O diretor lembra que o clube possui muitas dívidas para pagar e destaca que o rígido orçamento de 2014 não permite investidas ousadas no mercado.
- O orçamento de 2014 é de custeio, não de investimento. Não é um orçamento que veio para pagar estoque de dívida ou de investimento necessário para esse ano. Mas ele dá um resultado positivo. Posso levar o orçamento para zero e colocar aquela sobra e dizer que ela pode ser revestida em investimento. Ocorrerão receitas que não estão previstas no orçamento, que é conservador. Tenho que crer que o potencial do Bahia está crescendo. Pegamos esse potencial abaixo de zero. No final de 2014, com o crescimento que planejamos, o Bahia estará valendo muito mais que em 2013. Receitas outras virão por sermos mais atrativos. Atrairemos uma série de outros entes da sociedade econômica e muito mais sócios, com resultados em campo e na gestão como um todo. As despesas estão arrochadas, mas serei o chato que dirá que tem que cortar - comentou.
Com pouca margem para erros, Reub Celestino e toda a direção do Bahia sabem que é preciso ter criatividade para conseguir recuperar um clube que, nos últimos anos, acumulou dívidas e pouco atraiu investidores. Os acordos para encerrar o contrato dos `encostados` é o primeiro passo de uma respiração mais aliviada, mas ainda intranquila. Os salários de funcionários e jogadores ainda são pagos com atraso, e as contas do Tricolor estão longe de serem fechadas. Ao menos, a economia de R$ 1,6 milhão com as rescisões de Souza e Kleberson e o empréstimo de Diones mostram que pode existir um horizonte mais favorável, sem desperdício e com a responsabilidade financeira, que parece ser levada a sério."

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Caso Nike/Netshoes poderá ter desfecho esta semana

Matéria publicada nesta quinta no site Máquina do Esporte informa que o Bahia e os representantes da marca americana de artigos esportivos, fornecedora dos uniformes do tricolor desde 2012, terão uma nova reunião neste final de semana que poderá selar o futuro da conturbada relação entre clube e empresa.
Segue o texto de Rodrigo Capelo:
"A parceria entre Bahia e Nike, conflituosa desde que Fernando Schmidt assumiu o comando do clube, em setembro do ano passado, pode acabar no fim desta semana, quase dois anos antes do fim do contrato, em dezembro de 2015. Este é o prazo interno que o departamento de negócios da equipe, chefiado por Pablo Ramos, tem para conseguir algum acordo com o pessoal da fabricante americana, seja para conseguir algumas melhorias, seja para romper de vez a relação.
Lênin Franco, gerente de marketing que responde a Ramos, diretor de negócios do Bahia, contou à Máquina do Esporte que, quando chegou ao clube, no fim do ano passado, encontrou um contrato com a Nike que desagradou a nova gestão. Ele havia sido assinado pelo pessoal de Marcelo Guimarães, deposto do cargo de presidente em julho do ano passado. "Percebemos que a parte financeira não condizia com o tamanho do clube, mas é contrato assinado, não tem o que discutir", diz Franco. "O problema é que a Nike não cumpre o que tem de fazer.
O gerente citou três pontos de discórdia com a parceira.
1. NIKE TERIA COPIADO DESIGN DE TIMES EUROPEUS
O Bahia alega que a Nike não fez nenhuma camisa com um desenho espeficamente para a equipe. "Tudo foi baseado em outros times", diz Franco. A fornecedora, diz ele, pega um uniforme de algum clube europeu que patrocinava, como Arsenal e Manchester United, troca as cores e costura o escudo do Bahia. "Não teve nenhum único material desenhado propriamente para o nosso clube".
2. NIKE TERIA SUFOCADO LOJAS PARA PRIVILEGIAR A NETSHOES
O contrato da fabricante americana com os baianos envolve três partes: o Bahia, a Nike e a Netshoes, responsável por distribuir as peças para o mercado. O clube afirma que a fornecedora atrasou a venda para lojas físicas para beneficiar a distribuidora, que atua exclusivamente pela internet. "Só de lojas credenciadas, temos 22. São lojas que têm seus donos, e o negócio deles é vender material do Bahia. Mas quando faziam pedidos, a Netshoes segurava e não entregava para vender só no online e depois ir para o varejo. Eles represam a venda e diminuem nossa receita com royalties", acusa Franco.
3. NIKE NÃO CONSTRUIU LOJA FÍSICA PREVISTA EM CONTRATO
No acordo assinado pela gestão de Marcelo Guimarães com a fornecedora americana, ficou sob a responsabilidade dela construir um ponto de venda físico para comercializar os materiais da equipe. Até agora, diz o gerente de marketing, a cláusula não foi cumprida.
Procuradas para comentar as queixas, a Nike informou que não vai se manifestar, e a Netshoes escreveu, via assessoria de imprensa, que "reforça seu compromisso com o Esporte Clube Bahia em prover um serviço que democratize o acesso aos artigos do clube para os fanáticos torcedores nos quatro cantos do país". "A empresa disponibiliza uma equipe dedicada ao acompanhamento do serviço junto ao clube para um contínuo aprimoramento da parceria"."

maquinadoesporte.uol.com.br (Adaptado)

Técnico entende vaia e mira no tempo de preparação

Ao final da partida, em entrevista concedida ainda no gramado do Estádio de Pituaçu, o técnico Marquinhos Santos falou sobre a insatisfação da torcida com o desempenho da equipe, o atraso nos salários e o planejamento para os próximos jogos:
“Os torcedores estão no direito deles. O Bahia não pode jogar o que vem apresentando. Tem que evoluir. Mas eu tenho a consciência do trabalho. Os próximos dias vão ser fundamentais para que possamos corrigir o que houve de errado e a equipe melhorar dentro desse processo”.
Já quando questionado sobre o ambiente do grupo, em função dos problemas enfrentados fora de campo, como o atraso no salário dos atletas, o comandante defendeu o esforço da diretoria em resolver a questão:
“Quanto a isso a equipe vem trabalhando e a diretoria está buscando os recursos. Não é um problema só do Bahia. Outras equipes passam pelo mesmo problema. Internamente o grupo está foicado e vem trabalhando forte independente desta situação”.

Bahia vence, mas continua sem convencer

Ainda não foi desta vez que o torcedor tricolor saiu satisfeito com o desempenho do time nesta temporada. Apesar de conquistar o triunfo por 1 a 0 em cima do Jacuipense, na volta ao Estádio de Pituaçu, com gol marcado por Pittoni aos 30 minutos da primeira etapa, o time do Bahia foi vaiado ao final da partida.
Detalhe para o coro ofensivo ao técnico Marquinhos Santos puxado pela torcida após as substituições realizadas no segundo tempo: Maxi Bianccuchi saiu para a entrada do garoto Nadson e Talisca cedeu a vaga à Hélder. O Tricolor folga no final de semana e só volta a jogar na próxima quarta-feira, quando recebe o Vitória da Conquista na Arena Fonte Nova.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Jacuipense x Bahia - Ficha Técnica

ESPORTE CLUBE JACUIPENSE vs. ESPORTE CLUBE BAHIA
Campeonato Baiano: 2ª rodada da Segunda Fase
Data: 12/02/2013 (quarta-feira)
Local: Pituaçu, em Salvador-BA
Horário: 21h15 da Bahia (22h15 em Brasília)
Árbitro: Arilson Bisbo da Anunciação, auxiliado por Adailton José Jesus da Silva e Dijalma Silva Ferreira Júnior.
Bahia: Marcelo Lomba, Madson, Lucas Fonseca, Titi e Raul; Fahel, Pittoni, Hélder e Talisca; Maxi Biancucchi e Rhayner. Técnico: Marquinhos Santos.
Jacuipense: Márcio Greyk; Caique, Alysson, Rogério e Bruno; Dedeco, Flávio, Thiago Alagoano Da Matta e Daniel; Diego Higino. Técnico: Emerson Pereira.

Associados passam Sport e Flu e entram no Top 10

Na tarde desta segunda-feira (12) o Tricolor passou a ser o clube com maior número de sócios do norte-nordeste. O clube agora possui 22.203 associados. As afirmativas vêm do site Futebol Melhor, que administra o histórico de associações dos clubes brasileiros inscritos no programa de mesmo nome.
“Foto:









Reprodução: Futebol Melhor
Mesmo com um futebol indigno de um clube bicampeão brasileiro, sendo desclassificado do Nordestão e iniciado mal a campanha do Campeonato Baiano, a torcida segue dando sinais de que apoia o projeto dirigido por Fernando Schmidt e sua diretoria. O resultado alcançado superou as expectativas e mostrou mais uma vez o poder da imensa Nação azul, vermelha e branca.
O próximo alvo a ser batido é o Atlético-MG, posicionado na 8ª colocação da lista com 26.853 sócios. Para chegar até lá, a Nação precisará de 4.650 associações. Além disso, a promessa de trazer o renomado camisa 10 ao alcançar 30 mil sócios está mantida pela diretoria.
O Bahia é o clube que mais associou torcedores em 2014.

Clube reafirma nota e diz que provará maracutaias

A diretoria do Bahia não demorou à responder a nota oficial publicada em nome da ABCD e assinada pelo radialista Márcio Martins, ao qual criticava as acusações feitas por Sidônio Palmeira a respeito do pagamento de jabá à alguns jornalistas da imprensa baiana.
Também por meio de nota, o Bahia disse que reforça o que foi dito por Palmeira e afirma ter documentos que comprovam o pagamento destinado a alguns jornalistas durante o mandato da antiga gestão. O material será apresentado na próxima reunião do Conselho Deliberativo.
Confira a nota publicada pela assessoria de imprensa do Esporte Clube Bahia:
“O Esporte Clube Bahia vem a público reafirmar as declarações do assessor especial da presidência, Sidônio Palmeira, na terça-feira (11), à rádio Metrópole, e informar que possui a documentação dos pagamentos realizados a determinados profissionais da imprensa ao longo das últimas gestões tricolores.
Seguindo os trâmites internos do clube, o material será apresentado na próxima reunião do Conselho Deliberativo para apreciação e o encaminhamento necessário.
As declarações de Sidônio Palmeira estão dentro do novo posicionamento institucional do Bahia, desde o início desta gestão, em setembro, de transparência com o seu torcedor e independência perante os veículos de comunicação.
O clube aproveita, desde já, para esclarecer que em nenhum momento buscou generalizar a situação, bem como para reafirmar que respeita a imprensa esportiva baiana e parabenizar quem faz o bom jornalismo.”

Em nome da ABCD, radialista critica acusações

As acusações feitas na última terça-feira (11) pelo assessor especial da presidência do Bahia, Sidônio Palmeira, sobre o pagamento de jabá à crônica esportiva (proibido por lei), ganharam um novo capítulo.
Em nota divulgada na manhã desta quarta-feira (12), a Associação Baiana de Cronistas Desportivos (ABCD), presidida pelo radialista Márcio Martins, criticou as acusações feitas pelo publicitário e cobrou explicações.
“Acabou e não vai ter volta, porque o torcedor não quer. Diversos cronistas esportivos ganhavam para falar bem do Bahia”, havia denunciado Palmeira, após destacar o excesso de críticas que a nova gestão vem recebendo.
Confira na íntegra a nota publicada pela ABCD e assinada pelo presidente e radialista, Márcio Martins:
”A ABCD - Associação Bahiana dos Cronistas Desportivos recebeu com surpresa as declarações prestadas pelo publicitário do Governo do Estado da Bahia, Sr. Sidônio Palmeira, em entrevista concedida ao comunicador José Eduardo (Bocão), no dia 11 de fevereiro de 2014, por meio da qual afirmou que o Esporte Clube Bahia pagava "jabá" a diversos Radialistas e Jornalistas do Estado da Bahia.
Trata-se de ofensa lançada à toda classe de Radialistas e Jornalistas do Estado da Bahia, INDISCRIMINADAMENTE, maculando a honra, o nome e a imagem de milhares de pais de famílias.
O Sr Sidônio tem o dever de informar à toda sociedade quando foram pagos os mencionados "jabás", os valores e quem foram os beneficiados. A conduta do Sr. Sidônio é incompatível com a postura que se espera de um homem público que liderou um processo democrático de renovação do Esporte Clube Bahia, razão pela qual a ABCD registra seu veemente desagravo e repúdio às suas declarações, ao tempo em que espera um pedido público de desculpas à toda à categoria, sob pena de serem adotadas todas as medidas judiciais cabíveis para a defesa dos direitos e interesses da categoria.
Reafirmamos a defesa intransigente de todos os Jornalistas e Radialistas do Estado da Bahia filiados à ABCD e não serão medidos esforços para defender, individual ou coletivamente, todos que se sentirem lesados com as declarações do Sr. Sidônio Palmeira.
ABCD - ASSOCIAÇÃO BAHIANA DOS CRONISTAS DESPORTIVOS.
MÁRCIO MARTINS
PRESIDENTE".

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Centroavante ex-base entra na lista para Pituaçu

O técnico Marquinhos Santos liberou a lista de concentrados para a partida desta quarta-feira, contra o Jacuipense, em Pituaçu, válido pela 2ª rodada, da 2ª fase do Campeonato Baiano.
O lateral esquerdo Pará e o atacante Nadson, formado na categoria de base do Bahia são as novidades e podem ganhar oportunidades na equipe. O primeiro tem a chance de começar como titular, já que Guilherme Santos teve lesão detectada e ficará de fora por 7 a 10 dias. O substituto imediato, Raul, não tem agradado à torcida.
Já Nadson, com boa passagem pela base em 2013, pode ser o tão procurado camisa 9 que o time precisa. Artilheiro do campeonato baiano de juniores em 2012, no qual marcou 20 gols, foi contratado pelo Tricolor, mas sofreu uma contusão no fim daquele ano.
Com passagens pelas bases do Santos, Lilie-França, Vitória-BA e Camaçari o jovem deve ter chances devido a carência da equipe por homens de área.
Confira a lista completa:
GOLEIROS: Marcelo Lomba e Omar
LATERAIS: Pará, Madson e Raul
ZAGUEIROS: Titi, Demerson e Lucas Fonseca
MEIO CAMPISTAS: Fahel, Rafael Miranda, Hélder, Emanuel Biancucchi, Branquinho, Talisca e Pittoni
ATACANTES: Rhayner, Rafinha, Nadson e Maxi Biancucchi