O processo está registrado na 31ª Vara do Trabalho de Salvador e a audiência inicial foi designada para o dia 3 de fevereiro de 2014. A informação está no jornal A Tarde deste sábado.
Ruy Accioly recebia em torno R$ 15 mil do clube. Porém, pelo estatuto do Bahia, não poderia ser funcionário acumulando ao mesmo tempo o cargo de presidente do Conselho Deliberativo.
Nesta mesma situação irregular de desrespeito ao estatuto --acumulando função de conselheiro e de funcionário--, de acordo com o relatório de auditoria da empresa Performance, estão Maurício de Carvalho, Tiago Cintra e Sacha Mamede.
Segundo o advogado Celso Castro, que presta ajuda jurídica ao clube na gestão de Schmidt, o fato de Accioly reunir a função de funcionário com a de conselheiro será usado como ponto para contestar a ação trabalhista movida por ele.
"A função de conselheiro é justamente fiscalizar o presidente em exercício. Agora me pergunto como é que o funcionário, que é subordinado do presidente, consegue fiscalizar seu patrão? É uma situação estranha", diz Castro.
A reportagem do jornal tentou contato com Ruy Accioly por telefone, mas não obteve sucesso nem retorno até o fechamento desta edição, após deixar recado em sua caixa de mensagens.
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