O receio da Nação Tricolor não aconteceu: a medida cautelar movida pelos advogados de MGF, com pedido de liminar para derrubar a intervenção no Bahia, passou dois dias sem decisão por parte do presidente do Superior Tribunal de Justiça, Felix Fischer. Com isso, o processo agora está com o ministro Marco Buzzi, da Quarta Turma do órgão sediado em Brasília.
Desde 2011 no STJ, Buzzi tem 55 anos e é catarinense de Timbó.
A mudança de responsável pelo caso acontece devido ao fim do recesso da corte, nesta quinta. Antes disso, as ações consideradas urgentes vinham sendo definidas por Fischer e seu vice.
Kakay, o defensor do presidente deposto, alega entre outras coisas que o Tricolor --bem em campo e se reestruturando fora dele- estaria vivendo um "perigo iminente" graças à intervenção.
Pelo lado do verdadeiro Bahia, o interventor Carlos Rátis não ficou parado e por meio de uma petição, informou o que já havia deixado claro para o Poder Judiciário baiano: Kakay & Cia. simplesmente não podem atuar em nome do clube.
A argumentação, inclusive, já foi respaldada numa decisão da desembargadora Lisbete Santos, do TJ-BA, na terça, que recusou agravo de MGF contra a auditoria tão temida por eles.
Sob a chancela de Rátis, os novos advogados do Bahia verdadeiro no Distrito Federal são Marcelo Mendes e Antonio Rodrigo Machado, o mesmo que denunciou Marcelo Guimarães Filho na Procuradoria-Geral da República, no primeiro semestre.
"Tenho plena convicção de que o ordenamento jurídico não permite que um advogado ajuíze uma ação representando alguém que não lhe concedeu poderes. Isso seria uma aberração", afirmou por telefone.
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