O presidente do Bahia, Fernando Schmidt, teve um artigo seu publicado na edição desta segunda do Correio*. Sem grandes novidades para o torcedor, Schmidt discorre sobre o estatuto do clube e a participação do Bahia no processo de popularização das novas arenas, além de chamar a atenção para mudanças que ele julga necessárias. Confira a íntegra do texto:
As principais delas: mandatos limitados para dirigentes esportivos e transparência na gestão financeira das entidades.
Pois o vanguardista estatuto do novo Bahia, com aplicação da lei da Ficha-Limpa e remuneração de seus gestores, “acabando com a hipocrisia que envolve o assunto”, como diz o jornalista Juca Kfouri, já contempla ambas as obrigações.
Também pioneiro, o Tricolor foi o único clube a enviar o presidente à reunião solicitada pela Presidência da República, em Brasília, para implantar mecanismos de acesso de todas as camadas sociais aos novos estádios, na esteira da Copa do Mundo do ano que vem.
O encontro com o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, ainda reuniu representantes de arenas, governos estaduais e CBF. O resultado dos trabalhos será enviado à presidente Dilma Rousseff, em três semanas, para ser colocado em prática de maneira imediata.
O Bahia apresentou uma lista de itens que já estão sendo adotados para fazer a sua torcida voltar a se sentir em casa, na Fonte Nova, além de aprofundar o debate.
Desde que assumimos, partimos do pressuposto de que “cada jogo é um evento”, sempre com novas ações de marketing nas redes sociais e na imprensa, assim como atrativos às partidas.
O torcedor, por exemplo, já pode comprar sua entrada para o Ba-Vi desta quarta-feira com preços a partir de R$ 15, o mais barato do país.
Mais do que isso, o sócio do Bahia vem contando com um desconto de 50% no ingresso, numa retomada para a campanha de associação em massa que está prestes a ser lançada na grande mídia, e que pretende atingir a marca de 50 mil pessoas até dezembro de 2014.
Com o objetivo de aumentar a média de publico do estádio e melhorar a conveniência dos serviços ofertados, passamos a nos reunir semanalmente com a direção da Arena Fonte Nova. Destes encontros já saíram reduções como no preço de alimentos e do estacionamento.
Haverá ainda um aperfeiçoamento no sistema de venda de ingressos, com mais guichês e sem necessidade de troca do voucher da internet em bilheterias físicas.
Fomos à Rede Globo, no Rio de Janeiro, e pedimos a readequação dos horários das partidas, evitando que jogos terminem mais de meia-noite. Fomos à Prefeitura de Salvador e buscamos uma ampliação da oferta de transporte público nos arredores dos confrontos.
Não bastasse, promovemos o retorno dos jogos preliminares, então evitados para não prejudicar o gramado, assim como as voltas do mascote e das crianças entrando em campo com os jogadores.
Neste contexto de mudanças, por que não o retorno da bebida alcoólica, algo que já acontece na Copa, fazendo com que o público acesse mais cedo aos estádios?
Para o espetáculo em si também ser melhorado, apoiamos uma reformulação do calendário das competições e saudamos iniciativas revolucionárias como o Bom Senso FC.
É a democracia, atingindo inclusive a categoria dos atletas profissionais.
Por um novo futebol brasileiro.
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