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quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Fluminense acusa Tricolor de quebrar cordialidade

De Edgard Maciel de Sá para o Globoesporte.com:
"A bola nem rolou na Arena Fonte Nova e o jogo entre Bahia e Fluminense já começou com polêmica. Nesta quinta-feira, o clube baiano, por intermédio de seu perfil oficial no Twitter, informou que colocou à venda - e já comercializou - três mil ingressos destinados à torcida visitante nos aneis inferior e intermediário do estádio. Segundo o dono da casa, os cariocas não formalizaram o interesse na carga total destinada aos visitantes e, por isso, só teriam direito a utilizar o anel superior. A atitude revoltou a diretoria do Fluminense.
Segundo os dirigentes do clube das Laranjeiras, o acordo de cavalheiros no que diz respeito à carga de 10% destinada à torcida visitante foi quebrado. Pego de surpresa com o anúncio depois de iniciar uma troca de e-mails com o Bahia na última terça-feira, o Fluminense passou a tarde negociando uma forma de resolver o problema. Cerca de 300 ingressos já tinham sido vendidos para os torcedores do Flu. Após a polêmica, a diretoria conseguiu garantir mais 600, totalizando 900. Para garantir não correr risco de ficar sem espaço na Arena Fonte Nova, o Tricolor comprou as entradas por R$ 20 cada. O pagamento de R$ 12 mil foi feito diretamente ao Bahia. Em breve, o clube vai divulgar como elas serão vendidas para os seus torcedores.
- Existe um acordo de cavalheiros. Embora o regulamento fale em formalizar a intenção, isso nunca é feito. Não foi assim quando o Bahia jogou no Maracanã, por exemplo. Não exigimos nada formal e cedemos a carga de 10%. Sempre é tudo feito de uma forma cordial. Por isso formos surpreendidos com essa publicação no Twitter. Agora eles dizem que já venderam três mil ingressos que seriam nossos. Estamos indignados. Foi uma sacanagem do Bahia. O adversário pode até alegar que cumpriu a lei, mas a atitude não foi nada elegante e nem cordial - resumiu o diretor executivo geral do Fluminense, Jackson Vasconcelos.
As conversas sobre os ingressos começaram na última terça, quando o Fluminense comprou 55 entradas para o setor de visitantes para atender aos pedidos de sua agência de viagens. No mesmo dia, o clube enviou um e-mail para a Odebrecht, empresa responsável pela operação da Fonte Nova, pedindo informações sobre o início das vendas, os locais das mesmas, comercialização pela internet e valores. Na resposta, o time carioca recebeu ainda a informação de que haveria ainda uma bilheteria exclusiva para os visitantes, localizada no setor sul. Na opinião do clube das Laranjeiras, o contato já deixava claro o interesse na carga. Para Jackson, o Bahia agiu de má fé no caso ao não comunicar ao clube carioca que colocaria à venda boa parte dos ingressos destinados aos visitantes.
- Essa formalização do interesse na carga nunca foi exigida de ninguém por mais que o regulamento fale em comunicar a vontade três dias antes. Apesar disso o Bahia saiu vendendo ingressos para o nosso setor sem nos comunicar. Avisaram no Twitter e quando já estava tudo vendido. Já tínhamos comprado 55 ingressos para o setor! Isso contraria o Estatuto do Torcedor. Eles usaram um subterfúgio da regra para se aproveitar da situação. Isso deixa clara a demonstração de má vontade. Poderiam ter nos comunicado antes. Só conseguimos mais 600 ingressos depois de muita pressão e discussão. O Bahia quebrou a regra de cordialidade. Eles foram beneficiados quando o mando era nosso. Poderíamos ter feito a mesma coisa, mas não. Nós ajudamos eles - resumiu.
A Arena Fonte Nova tem capacidade para cerca de 50 mil torcedores, mas três mil ingressos são retirados da carga por questões de segurança. Dos 47 mil restantes, apenas 39 mil foram colocados à venda - os outros oito mil são destinados aos sócios-torcedores, camarotes e promoções. Segundo o consórcio que administra o estádio, 32 mil entradas já haviam sido vendidas até a última quarta-feira.
Com 43 pontos e ocupando a 18ª posição, o Fluminense encerra sua participação no Campeonato Brasileiro de 2013 no próximo domingo, contra o Bahia, às 17h (de Brasília), em Salvador. Segundo os cálculos do matemático Oswald de Souza, o Fluminense tem 80% de chances de ser rebaixado para a Série B. Para evitar a queda, o time precisa vencer e ainda torcer por tropeços de Vasco e Coritiba, que enfrentam Atlético-PR e São Paulo, respectivamente."

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