Com a corda no pescoço, desde quando estreou no Tricolor na derrota diante do CSA, por 4 a 1, pela Copa do Nordeste, o técnico Marquinhos Santos já pode respirar aliviado. Isso devido ao triunfo sobre o Vitória por 2 a 0, na Fonte Nova, para um público de 28.741 torcedores. Com esse resultado, o treinador acredita estar conquistando a torcida.
“Desde o inicio do trabalho eu sabia que teríamos dificuldade. Hoje houve uma sinergia muito grande. O que essa torcida faz pelo Bahia é incrível. Eles fizeram um show à parte”, elogiou.
Sobre o esquema tático, bastante criticado antes da partida, Marquinhos explicou a formação do time. “Não jogamos com três volantes. Atuamos com dois: Fahel e Uelliton. O Pittoni jogou mais ofensivo com Fahel fazendo a cobertura dele. No Olimpia, ele variava dentro dessa parte tática, fazendo extremo ofensivo com a bola e recompondo sem. Foi o que ele fez hoje e cumpriu muito bem”, explicou.
Em relação à saída de Marcão e a entrada de Rhayner como titular, o treinador pediu respeito ao centroavante. “Temos que ter mais respeito pelo Marcão. Ele tem uma história no futebol e foi um dos responsáveis pelo acesso do Atlético Paranaense. A saída dele foi em função de como o Vitória viria para o jogo”, defendeu.
Perguntado sobre a entrada de Diego Macedo na lateral direita, um dos destaques da partida com uma assistência, o comandante revelou que não teve receio algum em coloca-lo para estrear em um BA-Vi. “Não foi um risco. Ele foi contratado para jogar. É um jogador experiente, com muita qualidade e a estreia dele foi bastante positiva”.
Com o resultado, o Tricolor chegou aos 17 pontos e assumiu o segundo lugar geral do Campeonato Baiano. Com isso, o time segue na briga de garantir vantagem em uma possível final da competição. Na quarta-feira, o Bahia vai a Teixeira de Freitas, onde enfrentará o Serrano pela semifinal do Baianão 2014.
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