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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Cenário lembra o pior ano do clube, diz jornalista


A interessante coluna abaixo está publicada no jornal Correio* desta quinta, de autoria de Marcelo Sant´Ana. Confira:
` “Revoltada, a torcida protestou contra a diretoria do clube. Além das faixas para o time, as faixas de cabeça para baixo, o torcedor reclamou aos gritos de `não é mole não, diretoria de segunda divisão´, `queremos treinador´ e `queremos jogador´”.
A notícia não saiu na quinta passada, primeiro dia de Carnaval, após a eliminação do Bahia na fase de grupos do Nordestão. Saiu no CORREIO na quinta de dez anos atrás, dia 27 de fevereiro, primeiro dia de Carnaval, após a eliminação na fase de grupos do Baiano. Qualquer semelhança não é mera coincidência. Aprender a lição é um dever de casa.
Marcelo Guimarães nem tentou diminuir o vexame diante da opinião pública. Só falou do interino Gil Sergipano, que pegou nos três últimos jogos, após a demissão de Candinho. “Não temos pressa. O importante para o Bahia é que o novo técnico seja alguém experiente e que esteja disposto a trabalhar com a nova filosofia, de revelar atletas oriundos das divisões de base”.
Três dias antes do fracasso, o Bahia havia emprestado o lateral Daniel Alves ao Sevilla por US$ 500 mil, com passe estipulado em US$ 1,4 milhão. Dez anos depois, ainda não aprendeu a usar a divisão de base no profissional, embora siga com as vendas de boas promessas, como Filipe e Gabriel, por US$ 2,2 milhões e US$ 2,5 milhões, respectivamente.
O Bahia 2003 manteve a base que escapou do rebaixamento em 2002 na última rodada, sem os destaques Calisto e Geraldo. Candinho vivia reclamando, mas o contrato de TV estava sendo renegociado, o boicote ao Nordestão piorou tudo e a Fiat não renovou o patrocínio... Na cota máster da camisa, a marca do programa Sócio Torcedor e o telefone 0800 284 59 88.
O caixa hoje não parece muito diferente. Apesar do melhor contrato de TV da história, da Nike, da OAS, da Fonte, da boa média de público, só quinta de Carnaval, após o vexame, o clube quitou dois meses de salários atrasados, bichos do Brasileiro e o prêmio do título Baiano.
Aquela eliminação deu ao Bahia folga de 30 dias até a estreia no Brasileiro. No intervalo, partidas pela Copa do Brasil contra o Atlético, da Paraíba, e duas contra CFA, do Amazonas. Agora vão ser 42 dias sem jogo oficial. Previsão: fazer dois amistosos.
No passado, de surpresa, o presidente Marcelo Guimarães tirou o gerente de futebol Petrônio Barradas e o supervisor Orlando Aragão, promovendo Marcelo Chamusca e Roberto Passos. Hoje há harmonia na diretoria, sem divisão política, sem rusgas. Na torcida tricolor, dá pra dizer qual cenário é menos preocupante?
Para o primeiro Brasileiro de pontos corridos, o Bahia efetivou Bobô. E contratou como destaques o lateral Lino, o volante Otacílio, o meia Adriano e o atacante Paulo Sérgio. Nenhum foi titular de quem ia à Fonte Nova. O time foi um quebra-cabeça, um Frankstein, até dezembro. Aí veio o desmanche.
Hoje, Jorginho tem respaldo da torcida. Ninguém precisa sair em sua defesa. O goleiro Douglas Pires, os laterais Pablo e Magal, o volante Toró, o meia Paulo Rosales e os atacantes Obina e Adriano não estrearam. Dá pra confiar? Não! Dá pra apostar.
No estadual 2003, o Bahia caiu na 1ª fase. Foi 4º lugar, atrás dos classificados Camaçari, Vitória e Catuense, e à frente do lanterna Atlético. Acabou em 9º lugar entre 12 clubes. Semana passada, acabou atrás de ABC e Ceará, ambos na Série B, e à frente do Itabaiana, que busca vaga na Série D. Foi o 10º entre 16 clubes. Não adianta fazer ouvido de mercador.
O Bahia no Baiano 2003 era: Emerson; Arlindo (Luis Alberto), Marcelo Souza, Valdomiro e Chiquinho; Jair (Ramos), Bebeto Campos, Preto e Danilo (Nicácio); Nonato e Cláudio. O Bahia de 2013 tem: Marcelo Lomba; Neto, Danny Morais, Titi e Jussandro; Fahel, Diones, Hélder e Jeferson (Zé Roberto); Ryder e Souza.
O caçula está pior que o mais velho. Sem mudar, em dezembro, vai ter o mesmo fim. No mesmo lugar. Sem desculpa de Pituaçu.´

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