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quinta-feira, 16 de maio de 2013

Apesar de manobras, Público Zero é um sucesso


Não adiantou fazer promoção de levar uma acompanhante e muito menos distribuir ingressos do lado de fora do estádio. A torcida do Bahia fez, na noite desta quarta-feira, uma de suas maiores manifestações de amor ao clube bicampeão brasileiro. A Nação Tricolor aderiu à campanha “Público Zero” e pouquíssimas pessoas compareceram à Fonte Nova.
Oficialmente, o público divulgado foi de 1.706 pagantes. O menor da história tricolor na Era Fonte Nova aconteceu na última rodada da Série B de 1999, quando o time já estava sem chances de subir e deu 4 a 2 no Vila Nova-GO com 543 pagantes. (leia o resto da matéria abaixo)
Foto: Reprodução/Twitter
Foto: Reprodução/A Tarde
Foto: Reprodução/Arena Fonte Nova
















































A verdade é que o Bahia tem direito a uma cota de 1.000 ingressos por partida, e esses bilhetes foram distribuídos generosamente, inclusive para cambistas. Tudo para tentar reduzir o papelão para a arena. Em vão. O movimento repercutiu não só no Brasil como na mídia estrangeira.
PROTESTO
Um grupo de torcedores levaram faixas de protesto e panfletos para conscientizar aqueles que compraram ingresso. Segundo Durval Silva, idealizador do adesivo “Fora MGF”, e representante dos torcedores manifestantes, “o movimento representa o grito de uma torcida de time grande que se apequenou. Queremos um Bahia reestruturado”. O protesto ocorreu em frente às bilheterias da Ladeira da Fonte das Pedras, com o trânsito liberado pelo pouco movimento.
Alguns tricolores compareceram até o local apenas para manifestar sua revolta com a atuação administração do clube. Para o advogado Daniel Gonzalez, “o Público Zero é muito importante, pois é necessário dar um passo para trás para construir um Bahia mais forte e democrático”. Já o poeta Ângelo Augusto acredita que “o movimento é importante para a democracia no Bahia, mas sem que os que assumam o clube se corrompam”, explica.
Pouquíssimos torcedores se aventuraram a assistir à partida. Os que se dirigiam até a bilheteria eram interpelados para desistir da compra. Se não cedessem a pressão, eram vaiados. Um deles foi Roque Bispo, que explica o motivo de não acompanhar a grande maioria: “Independente da situação, eu sou Bahia. Alguns torcedores ganham regalias e eu tenho que comprar meu ingresso”. No final, o Ex-quadrão acabou passando novo vexame e eliminado.

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