No clube desde junho de 2010, quando chegou do chamado “Palmeiras B” para testes no Fazendão, o volante Hélder, que participou da campanha do acesso no mesmo ano e conseguiu o título de Campeão Baiano de 2012, completou 100 jogos pelo Esquadrão neste domingo, na goleada por 4 a 0 contra o Vasco, em São Januário.
Entrevistado por Jayme Brandão, assessor de imprensa do clube, o jogador falou sobre a sua chegada, os melhores momentos, técnicos que passaram e contou que já recebeu propostas para deixar o clube.
No início, no meio de 2010, o volante foi utilizado na Copa do Nordeste, sob o comando do auxiliar técnico João Marcelo. Em seguida, em julho, foi efetivado no grupo principal, treinado por Renato Gaúcho. Desde então o “volante-lateral-meia” passou por diversos técnicos e sempre vem sendo utilizado no time principal, inclusive improvisado em outras posições.
Dono de uma habilidade destacável para um volante, com dribles desconcertantes e chutes de fora da área, Hélder disse que se sente em casa no Esquadrão e que se dá muito bem com os funcionários e colegas de clube. “Me dou muito bem com Omar, com quem divido o quarto”.
Sobre as críticas, o volante explica que assimila bem e as utiliza para melhorar. “É sempre bom ouvir as críticas para sempre trabalhar e mudar a opinião destas pessoas. Os torcedores do Bahia conversam comigo e só falam bem”.
O camisa 68 disse ainda que os momentos marcantes nestes anos foram o título baiano, a conquista da vaga na Sul-Americana e o acesso. “Cheguei com desconfiança em 2010 e ter conseguido o acesso à elite nacional foi excelente. Os jogos fora, a gente chegava e a torcida recebia. Até hoje tenho no meu celular. E no final, aquela festa, trio elétrico. O pior momento foi no ano passado, quando tive uma época de várias expulsões”.
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