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domingo, 16 de setembro de 2012

Jorginho: "É assim. Deus tarda, mas nunca falha"

  Único técnico invicto do Brasileirão, Jorginho foi entrevistado nos vestiários do Metropolitano de Pituaçu logo após a sensacional virada contra o Figueirense, pela 25ª rodada do Brasileirão. O treinador comentou sobre o resultado, deu mérito aos jogadores, voltou a responder perguntas sobre a melhora da equipe após as primeiras etapas e explicou as mudanças no segundo tempo.
Seria uma injustiça o time perder após jogar melhor os 90 minutos?
”O futebol muitas vezes não tem justiça, mas que realmente seria injusto o Bahia não conquistar os três pontos, seria. Deus tarda, mas nunca falha. Ele sempre está do lado de quem está fazendo as coisas corretas e esse elenco é assim. Eles pensam que eu não vejo. Nós estávamos em Recife e tinha um rapaz com dificuldade, todos eles tiraram do bolso e ajudaram o rapaz. Eles não falam para ninguém. É assim, a graça vem, como veio hoje”.
A que se deve esse triunfo suado, com gol nos acréscimos?
”A responsabilidade da derrota é toda minha. O fruto da vitória é deles. Eles estavam meio preocupados, ansiosos. E isso fez com que eles atrasassem as jogadas na primeira etapa. Corrigi isso e eles mostraram que tem qualidade, tem uma condição física exuberante e que estão querendo muito mais do que nós podemos imaginar”.
“Temos que ter equilíbrio, sabedoria senão adianta nada. Continuamos ganhando e não saímos do lugar. Temos que tomar o máximo de cuidado, ser equilibrado, mas jogar sempre para frente, se dedicando para tentar vencer”.
Qual o ponto forte da equipe? E o torcedor foi fundamental? 
”O ponto forte do Bahia é usar todo o elenco, pois quem entrou foi que conseguiu mudar. Inclusive tem uns que hoje estavam no banco e pode ser que nem viaje para Porto Alegre. Infelizmente é uma situação que pode acontecer, mas não importa. Importa é que todos estão voltados para defender as cores do Bahia e isso passa para o torcedor. O torcedor do Bahia gosta que jogue para frente, é por isso que estamos nos dando bem e espero que fique até o fim do ano. Uma hora iremos perder e temos que aprender a levantar, dar a volta por cima. Nesta hora vamos precisar do apoio da imprensa e do torcedor”.
Mesmo depois de sete jogos invicto, o que você ainda acha que falta? 
”O que falta?
Falta jogar melhor, os dois tempos bem. E outra: o ser humano não tem limitação. A única é quando chega a morte. Então, até chegarmos lá temos que sempre melhorar. O gol que tomamos foi erro nosso”.
Qual o segredo do vestiário? O time sempre volta melhor no segundo tempo.
”Não tem segredo. Muitas vezes eles entram ansiosos, nervosos e quando mostramos os erros para eles, mostramos a capacidade, eles passam a ver que tem condição. Tudo pode acontecer no jogo e você tem que estar preparado para o impossível acontecer. É mérito deles, do presidente, da diretoria, pois eles tinham convicção que o Bahia poderia melhorar e os atletas também”.
A entrada de Lulinha foi decisiva?
”A entrada do Rafael no primeiro tempo foi determinante, cansou os adversários, tivessem trombada, ficassem desequilibrados. A do Lula foi fundamental e a do Kleberson e do Pitbull também. Todos eles são importantes, pois o futebol não é feito de 11. Hoje é muita força e velocidade e muitas vezes não suportamos a carga, por isso todos são importantes. Nós sabemos, ou tentamos imaginar e conhecer os atletas para tentar tirar deles o máximo”.
Após tantos jogos seguidos, agora você terá uma semana para trabalhar. O que pretende fazer? 
“Como vou trabalhar com esses caras mortos, exaustos? Sabe quando eles vão se recuperar de um jogo como esse? Quarta-feira. O que vou fazer? O ideal seria colocá-los na praia, fazer força, mas como vou fazer isso? Vou arrebentar os atletas? Então, olha como são as coisas”.

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