Adversário desta quarta-feira, às 20h30, no Recife, em um confronto direto e importantíssmo para o Bahia finalmente se afastar bem da zona de rebaixamento, o Sport não recebe o Tricolor desde a campanha do acesso azul, vermelho e branco na Série B de 2010. Sorte deles.
É que as lembranças são as melhores possíveis.
Após fazer 2 a 0 no rubro-negro pernambucano em Pituaçu, pela 5ª rodada daquela Segundona (gols de Rogerinho e Ávine), o time foi heroico e, mesmo todo remendado, com nove desfalques, inclusive sem os seus principais nomes, bateu o oponente por 2 a 1, fora de casa, pela 24ª rodada --curiosamente, o mesmo estágio em que se encontra o atual Brasileirão.
Para completar, o Sport vinha de 12 jogos invicto e atuava para mais de 25 mil pagantes na Ilha do Retiro. Nem assim. Contra tudo e contra todos, o Esquadrão de Aço levou a melhor. Mais uma inspiração para a preleção aí, Jorginho! Relembre os encontros, com destaque para o segundo:
(detalhe: Hélder e Vander, autor de uma jogadaça no lance do último tento tricolor no dia 25 de setembro de dois anos atrás, continuam no elenco; ah, e Ciro estava do lado de lá...)
BAÊA: Fernando, Arilton (Lenine), Vagner, Nen e Diego Corrêa; Fábio Bahia, Bruno Octávio, Hélder, Morais (Ananias) e Vander; Mendes (Aleílson). Técnico: Márcio Araújo.
SPORT: Magrão, Renato (Ruan), César, Tobi e Dutra; Daniel Paulista, Germano, Elton e Marcelinho Paraíba (Fabrício); Wilson e Ciro (Eliandro). Técnico: Geninho.
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Nesta temporada, o Bahia ganhou a primeira no Nacional justamente contra o rival, em 17 de junho de 2012, graças a tentos de Elias e sobretudo Fahel, aos 40 minutos da etapa derradeira:
BAÊA: Marcelo Lomba, Fabinho, Danny Morais, Titi e Ávine; Fahel, Diones e Magno (Vander); Jones (Hélder), Elias (Lulinha) e Júnior. Técnico: Paulo Roberto Falcão.
SPORT: Magrão, Renato (Reinaldo), Edcarlos, Bruno Aguiar e Rivaldo; Tobi, Rithely, Marquinhos Paraná (Renê) e Thiaguinho (Willians); M. Gabriel e Felipe Azevedo. Técnico: Vágner Mancini
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Iniciado num amistoso em 1932 (com a gente a vencendo dentro do Recife, por 2 a 1), o retrospecto geral aponta 78 partidas, com 33 triunfos do Bahia, 18 deles e 27 empates.
Dessas, 37 pelejas foram oficiais (Série A, Série B e Copa do Nordeste), com 19 triunfos do Bahia, seis deles e 12 empates.
Mesmo em Pernambuco, a vantagem é azul, vermelha e branca. Foram 35 jogos, com 15 triunfos do Bahia, 10 deles e 10 empates.
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Tanto na jornada do título da Taça Brasil de 1959, quanto no glorioso Brasileirão de 88, o rubro-negro foi encarado pelas quartas de final, em mata-matas sensacionais.
Outro encontro memorável, bem mais atual, se deu na finalíssima do Campeonato do Nordeste de 2001. No dia 28 de abril daquele ano, numa Fonte Nova abarrotada, Preto abriu o placar com um golaço, aos 23 minutos do primeiro tempo, e Nonato fez dois, o derradeiro aos 30 do segundo. O time do Mestre Evaristo de Macedo teve Emerson, Japinha, Carlinhos, Jean Elias
e Jefferson; Bebeto, Preto, Capixaba e Alex Oliveira; Robgol (Washington) e Nonato.
e Jefferson; Bebeto, Preto, Capixaba e Alex Oliveira; Robgol (Washington) e Nonato.
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