Faltando três rodadas para o fim da Série A e duas para a Série B, o futebol nordestino vive a expectativa de quebrar um recorde na Era dos pontos corridos. Desde 2003, a região não conta com mais de três representantes na elite do futebol brasileiro.
Coincidência ou não, desde que o Campeonato do Nordeste –regional mais rentável do país-- foi extinto, em 2003, iniciou-se uma grande decadência do futebol regional.
Enquanto o próprio Bahia passou sete longos anos longe da elite, em duas temporadas os nordestinos chegaram a ter apenas um representante na primeira divisão: 2004 (Vitória) e 2005 (Fortaleza).
Em uma delas (2004), inclusive, o “sobrevivente” acabou rebaixado. Sina essa que virou regra para os clubes da região nas dez últimas edições do Nacional. Em oito delas, ao menos um clube nordestino acabou rebaixado à Segundona.
RESSURGIMENTO
O recorde de contar com quatro clubes na Série A acontece justamente após a retomada do campeonato regional. Agora nominada “Copa do Nordeste”, a competição retornou esse ano chancelada pela Confederação Brasileira de Futebol, após acordo com os clubes.
Em sua primeira edição, já com contratos com emissoras como a Rede Globo e Esporte Interativo, o Nordestão acabou “comandado” por times menos tradicionais da região. Campinense-PB e ASA-AL disputaram a final, e os paraibanos levaram a melhor. Fortaleza e Ceará foram eliminados nas semifinais, enquanto baianos e pernambucanos ficaram entre a primeira e segunda fases.
Agora, com ainda mais holofotes voltados para a competição, a região poderá ter quatro representantes na Série A do Brasileirão. Enquanto o Bahia ainda briga para se manter na elite, Sport, Icasa e Ceará disputam as duas últimas vagas no G-4 da Segundona, mas ainda contam com a concorrência de Figueirense e América-MG.
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