Cria da base do Vitória, em que jogou até os 14 anos, ele retornou para o futebol brasileiro no último semestre, por empréstimo, para jogar pelo Bahia. Ryder até foi acionado por Jorginho em uma partida da Série A, mas o destino apontava para as categorias de base, uma decisão importante para recolocar a carreira nos eixos. Entre destaques como o goleiro Renan, os laterais Railan e Erick, o volante Feijão e o também atacante Matheus, Ryder é o jogador mais decisivo do time de melhor campanha da Copa São Paulo. Nesta terça-feira, contra o Goiás na capital paulista, ele tenta chegar até a decisão da Copinha. Seria a segunda final do tricolor baiano em três anos no torneio.
A volta por cima de Ryder, autor de quatro gols na competição, deixa lições importantes para os jovens que mudam muito de casa durante a base. Na Fiorentina, por exemplo, há uma série de garotos brasileiros em busca de um lugar ao sol, mas a sabida falta de oportunidades que o futebol italiano oferece às pratas da casa dificultou as coisas para o baiano de Seabra. No Bahia, ele deve se integrar ao elenco profissional na próxima semana, o que só foi possível graças à sequência de formação que teve desde a Copa do Brasil Sub-20, em 2012.
Em entrevistas recentes, Marcelo Guimarães Filho, presidente do Bahia, confirmou ter acordo para renovar o empréstimo de Ryder por mais um ano, o que certamente irá satisfazer Sandro. O pai do ex-Messi brasileiro, em breve, já não precisará mais alugar carros de som para noticiar os gols do filho. Serão notícia em Seabra, Salvador e, espera, por todo o Brasil. "
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