Na coletiva após o empate em 1 a 1 contra o Atlético-GO, esta noite em Pituaçu, o técnico Eduardo Barroca, substituto de Caio Junior, suspenso pelo STJD, reconheceu que o time perdeu o controle do jogo e que a proposta de marcação não foi cumprida pelos jogadores, mesmo após alerta nos vestiários durante o intervalo da partida.
“A gente começou o jogo com a proposta de marcar pressão. Conseguimos fazer o gol e tivemos o controle no início. Perdemos isso na metade do primeiro tempo e depois conversamos muito com os jogadores para voltarmos a marcar. Na prática isso não aconteceu. A equipe do Atlético nos envolveu no segundo tempo e tivemos dificuldade de ter a posse de bola”, justificou Barroca.
Eduardo afirmou que a entrada de Cláudio Pitbul seria para encaixar um contra-ataque e matar o jogo, que naquele momento estava 1 a 0 para o Tricolor. Depois relatou que o Atlético ganhou o domínio do meio de campo após colocar um atacante veloz nas costas de Victor Lemos. “Tivemos que deslocar o meia (Jéferson) para ajudar”, explicou.
“A campanha que a gente fez não condiz com as tradições do Bahia. Hoje todos queriam a vitória e ela não veio, mas pelo menos saímos da zona de rebaixamento. A gente sabe que precisamos fazer um segundo turno melhor. Precisamos de resultados muito melhores”, lamentou.
Questionado se o argumento de ter saído do Z-4 seria suficiente para comemorar, o substituto negou. “É muito pouco esse argumento, você tem razão. A torcida hoje foi fantástica. Passou os 90 minutos apoiando a gente. Temos consciência que precisamos fazer um segundo turno muito melhor do que o primeiro e isso já tem que acontecer na quarta-feira, contra o Santos. Já perdemos o Lomba, o Fabinho e precisamos nos reorganizar o mais rápido possível”, finalizou.
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