Na coletiva logo após o empate contra o Náutico, o técnico Jorginho lamentou o gol levado e justificou a falha na ausência do atacante Souza, responsável pelas rebatidas de bola na primeira trave.
“Perdemos o Souza. Normalmente ele não sai e a bola é dele. O Hélder estava improvisado ali, saiu e a bola foi e tomamos o gol. Pelo fato de na jogada ter uma movimentação muito grande, qualquer coisa poderia acontecer”, falou o treinador.
Sobre o jogo, Jorginho disse que estava ganho, mas a desatenção deixou o time pernambucano empatar. “Tivemos duas chances claras de fazer o gol antes do gol deles. Estávamos com o jogo na mão. Houve uma desatenção num erro normal que acontece no jogo. Já tinha ocorrido em outros jogos, só que não havíamos tomado o gol. Neste tomamos”, analisou.
Questionado sobre as alterações, o treinador disse não poder prever o que aconteceria e achou que os substitutos foram bem. “Os atletas que entraram, entraram razoavelmente bem, fizeram o que podia, se dedicaram, mas tomamos um gol numa fatalidade. Pensa que é fácil futebol? Se fosse, todo mundo estava nele”, respondeu e pontuou.
“O Rogério estava como ala, deixei o Victor Lemos com ele. A jogada foi lá do outro lado, e depois o gol foi uma fatalidade. O Carioca não vinha num momento interessante e nós achamos que o Elias era a melhor opção. Se tivéssemos entrado com o Ciro, você teria perguntado por que o Ciro? É fato. Aconteceu, ele foi até bem, tanto é que cabeceou a bola e o goleiro pegou”.
Esperançoso, o comandante ainda continuou. “O problema do futebol é que só analisamos depois. Se tivéssemos colocado outro atacante, você não perguntaria se eu abri demais num momento que poderia segurar? O futebol lhe dá chance de ter tudo isso. O que importa é que nós temos nossa chance, dependemos só de nós”.
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