“Todo mundo que está aqui, indiferente de ter jogado muito ou ter jogado pouco é importante. Se está aqui é porque mereceu. Então, todos que estão aqui são importantes, seja jovem, experiente. Vamos esperar até a hora do jogo para decidir”, disse o treinador com ar de preocupação.
“Há um respeito muito grande pela Ponte Preta. É um time difícil de se jogar, tem uma forma de jogar exclusivamente dela. Marca muito e joga por uma bola. O Grêmio foi fazer o gol aos 45 minutos, estava vendo o jogo. Se a Ponte tivesse um pouquinho mais de felicidade, tinha matado o jogo. Mas não é o momento mais difícil para nós não. Todos eles, desde que cheguei, foram difíceis. É uma exigência muito grande do torcedor baiano, sempre jogar para frente, porque o Bahia historicamente foi assim. E aí, se o adversário tiver a felicidade de fazer o gol é complicado”, analisou o treinador.
Perguntado sobre o fator ansiedade, o técnico falou que este problema existe quando o torcedor passa nervosismo ao grupo. “Aí você começa a querer mostrar mais do que você sabe, e aí começa a colocar os pés pelas mãos. Isso não pode acontecer. Eu também sou torcedor. É difícil você ver uma coisa errada, num contra-ataque por exemplo, que poderia sair com a bola, mas o torcedor não imagina o cansaço do jogador, por exemplo e aí vem a vaia. Mas tenho certeza que o torcedor vai saber conhecer isso. Eles sabem o que querem, gostam do Bahia”.
O treinador ainda respondeu sobre o “camisa 10” do seu time. “O camisa 10 é o Hélder, é o Mancini, mas ele não vem jogando, só isso. Mas, não dá para falar assim. Gostaria que todos tivessem um cara como um Sócrates, um Zico, um Beijoca, mas não tem esquece. Os que vão aparecendo vão fazendo o melhor que podem fazer. Eles tentam, mas muitas vezes não é possível, ou porque não estão bem, ou porque o adversário não permite”.
Bahia Minha Vida
Recentemente o treinador assistiu o filme que conta a trajetória do Esquadrão e comentou que chorou durante a película e que todos que passam pelo Bahia devem levar como história para o resto da vida.
“O filme, o Bahia foi para a Série C né. Teve dificuldade. O incrível é que o depoimento dos torcedores nunca foi de menosprezo, foi sempre de ajudar o Bahia. Uma vez a gente estava em um jogo e o Gabriel sentiu uma dorzinha no intervalo e falaram que ele ficaria 15, 20 dias e eu falei vira essa boca para lá. Impressionante o arrepio que dava. Não achávamos que ia lotar daquele jeito. Pena que eu não pude um dia estar em campo para sentir isso dentro do campo. Eles tem que ter isso como história de vida”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário