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terça-feira, 23 de julho de 2013

Aciolly se diz "magoado" e contra eleições diretas

O presidente afastado do Conselho Deliberativo do Bahia, Ruy Aciolly, foi entrevistado pelo siteGaláticos Online na noite desta segunda-feira, onde comentou a disputa política que vive o clube, respondeu sobre o processo que deu entrada juntamente com outros 13 ex-conselheiros na última sexta-feira e se posicionou a favor do retorno de Marcelo Guimarães Filho à presidência.
Ele falou que se sente humilhado e enxotado após a decisão judicial de destituí-lo do cargo que ocupava e que a o agravo impetrado na última semana pede apenas que todos retornem às suas funções.
“Não entramos para barrar a intervenção, não temos força para isso. O que queremos é voltar às nossas funções. Nos sentimos humilhados e enxotados. Vamos tomar todas a providencias possíveis, essa foi apenas uma delas", ameaçou dando a entender que é capaz de outros meios para retomar o poder.
Segundo o Aciloly, amigo particular da família Guimarães e há mais de uma década ocupando cargos gerenciais no Bahia, a intervenção decretada pelo juiz de direito Paulo Albiani é irregular.
"Não posso admitir essa situação do clube, posta pelo senhor Jorge Maia. Ele foi destituído legalmente, porque faltou a cinco reuniões do Conselho, provamos com matérias feitas pelo jornal A Tarde. Estou muito magoado, pois não cometi nenhuma irregularidade”, justificou.
Se mostrando contra as eleições diretas e a participação da torcida na vida do clube, ele informou que participará do processo de recadastramento de sócios dirigido por Rátis. “Se a regra é se recadastrar como sócio, eu vou me recadastrar e vou participar da assembleia".
Irritado com a perda do status no clube, o ex-presidente do Conselho disse que a intervenção foi um processo influenciado pelas goleadas sofridas pelo Vitória-BA, no Campeonato Baiano.
“Não é só porque o Bahia tomou de cinco, de sete que deve ter intervenção. Se for assim, qualquer goleada que o clube sofrer vai ter uma intervenção", falou, esquecendo-se que o processo já tramita na Justiça há mais de um ano.
Claramente a favor da continuidade da família Guimarães no poder, Ruy Aciolly encerrou a entrevista com uma declaração que demonstra ser totalmente contra os anseios da maioria absoluta da Nação Tricolor.
"Se a eleição direta fosse resolver os problemas do Bahia, eu entrava nessa barca. Mas, não vai resolver. Um presidente tem que ter história dentro do clube. O Marcelinho e o presidente do Vitória, por exemplo, acompanharam todo o processo dos clubes antes de serem presidentes, pois são filhos de ex-presidentes", argumentou.

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