A terça-feira vem sendo movimentada no que diz respeito à intervenção no Bahia. Além de ter sido instaurado um chamado incidente processual, por conta do pedido de suspeição feito por Marcelo Guimarães Filho ao juiz Paulo Albiani, o interventor Carlos Rátis cumpriu o designado ontem pelo mesmo magistrado e deixou claro que nenhum advogado que tem supostamente atuado representando o clube, como o badalado Kakay, foi contratado por ele.
Assim, na prática, Rátis "demitiu" Kakay e os outros defensores ligados ao presidente afastado.
Sobre a suspeição, ela não possui efeito suspensivo, isto é, a intervenção continua tranquilamente apesar da tática de MGF. Se houver necessidade de mais uma manifestação do TJ sobre o assunto, uma nova juíza substituta decidirá o caso. E tudo leva a crer que a história será repetida, com Albiani sendo considerado isento para continuar à frente do processo.
Outra notícia do dia foi dada pelo interventor durante entrevista à TV Bandeirantes. Segundo Rátis, amanhã ele terá uma reunião com o secretário de Segurança Pública da Bahia, Mauricio Barbosa, quando requisitará o uso da força para abrir portas lacradas pela ex-diretoria tricolor ou para destrancar os computadores do clube. Ou seja, uma espécie de busca e apreensão.
A situação acontece porque os funcionários do financeiro e do RH continuam descumprindo ordem judicial e não apareceram para trabalhar, em um conluio em favor de Marcelo Filho.
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